Pular para o conteúdo principal

Unicef lança concurso infanto-juvenil de vídeos sobre crianças com deficiência


Concurso busca apresentar as crianças com deficiência de forma positiva (WAVA Limited/Creative Commons)
Apesar de terem os mesmos direitos de todas as crianças, aquelas que possuem alguma deficiência geralmente convivem com uma série de limitações. No entanto, a vida dessas crianças vai muito além das deficiências e sua rica experiência pode ser compartilhada com outras pessoas. Pensando nisso, o Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância lançou o concurso internacional de vídeo Tem a ver com habilidade!. Crianças, adolescentes e jovens com menos de 25 anos podem competir enviando produções de qualquer gênero, com um minuto de duração. 
A intenção é apresentar as crianças com deficiência sob um ponto de vista positivo e valorizar a diversidade, com o objetivo de flexibilizar a estigmatização desse público pela sociedade. Os vídeos devem, de forma original, apresentar experiências pessoais ou mostrar os desafios enfrentados por essas crianças. Os organizadores sugerem ainda que os candidatos se inspirem na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e abordem seu significado, casos em que os direitos previstos não estejam sendo respeitados ou uma situação em que crianças estejam fazendo valer seus direitos.
Os vídeos serão analisados por um júri global e os finalistas serão divulgados nas páginas do Unicef na internet. O curta vencedor fará parte dos materiais de lançamento do relatório anualSituação Mundial da Infância, publicado anualmente pelo Unicef e que terá as crianças com deficiência como tema em 2013. O autor da produção ganhadora leva ainda uma filmadora como prêmio. Para saber mais, confira o regulamento do concurso.

Fonte: EBC
  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Itajaí sedia 2ª etapa da Copa Brasil de Paraciclismo

Evento ocorre até este sábado na cidade e reúne atletas de todo o país. Competição é promovida pela Confederação Brasileira de Ciclismo Foto: Rafaela Martins / Agencia RBS Atletas de todo o Brasil participam da 2ª etapa da Copa Brasil de Paraciclismo, que começou nesta sexta-feira a e segue até este sábado em Itajaí. O evento é promovido pela Confederação Brasileira de ciclismo, com sede em Maringá (PR). É a primeira vez que Santa Catarina recebe uma etapa da competição. As provas nas categorias Tandem, para deficientes visuais, Handbike, para quem teve lesão medular e pedala com as mãos, e C1, C2 e C3, para quem teve membros amputados, ocorrem no Molhe do Atalaia. O percurso é de 2 quilômetros. Neste sábado a competição será das 8h ao meio-dia e os atletas vencedores serão premiados em seguida. Mais de 80 atletas participam da etapa itajaiense, sendo seis deles da cidade. A primeira etapa da Copa foi disputada em Peruíbe (SP), em junho, e a próxima será em Brasília (DF) em nov

Software Participar - desenvolvido para a alfabetização e comunicação de deficientes intelectuais

O “Software Participar”, foi desenvolvido para ajudar na alfabetização e comunicação alternativa (redes sociais) de jovens e adultos com deficiência intelectual. A ferramenta, única do gênero no Brasil, foi pensada e desenvolvida dentro da UnB por professor e alunos do Departamento de Ciência da Computação, com o apoio pedagógico especializado da Secretaria de Educação do GDF. Os vídeos (mais de 600) inseridos no software são de qualidade tal, que possam ser executados em computadores de escolas simples, localizadas nas mais distantes cidades, visto que muitos deles são antigos e com configurações defasadas. O projeto foi totalmente construído sem financiamento, mas com a boa vontade e dedicação de muitos. Como o software é pioneiro, o aperfeiçoamento dele deverá acontecer à medida que, com seu uso, necessidades forem identificadas. Existem ainda projetos em desenvolvimento no campo da profissionalização de deficientes intelectuais adultos, que necessitam de financi

Programa dá voz a quem nunca falou.

Camila Hallage, 27 anos, estica o braço para alcançar o tablet. Com dificuldade, controla a mão para tocá-lo. Ela segue na direção da carinha verde sorridente. Quando finalmente a jovem encosta na tela, uma voz feminina diz "Sim", e seu rosto se abre em sorriso muito maior que o do desenho. Assim Camila responde que está feliz de poder ganhar voz, algo que nunca teve. Quem proporcionou essa mudança na vida da jovem, que teve paralisia cerebral ocasionada por problemas ainda no útero da mãe, foi o Livox ­- Liberdade em Voz Alta, programa para tablets criado pelo analista de sistemas pernambucano Carlos Pereira, 34 anos. A inspiradora de Carlos, sua filha Clara, de 5 anos, também teve paralisia cerebral por conta de falta de oxigênio no cérebro no momento do parto. Há dois anos, Pereira começou a desenvolver o programa, inspirado em sistemas que viu nos Estados Unidos. "Como nenhuma empresa das que procurei se interessou em desenvolver a tecnologia em Português, fu