Pular para o conteúdo principal

Pessoas com deficiência são mais de 1 bilhão no mundo

Relatório Mundial anuncia: pessoas com deficiência são mais de 1 bilhão no mundo

Secretária participa de reunião na ONU e apresenta a Unidade Móvel da 
Rede Lucy Montoro entre outras ações.

O mês de junho está sendo marcado por importantes eventos. Um deles foi a apresentação do Relatório Mundial sobre Deficiência, em Nova York (EUA), no dia 9. O Relatório apresenta recomendações sobre ações que devem ser tomadas  e  apresenta  pesquisa que mostra que atualmente há mais de 1 bilhão de pessoas com deficiência no mundo. A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Doutora Linamara Rizzo Battistella, representou o Brasil durante uma sessão conjunta entre a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial de Saúde). Nessa sessão também foram discutidas políticas públicas na área da saúde.
Durante a sessão na ONU, Doutora Linamara apresentou dados e informações sobre as ações na área da deficiência no estado de São Paulo. Com base em sua apresentação, dois pontos são primordiais para o Governo do Estado de São Paulo: a acessibilidade e a possibilidade de alinhar todos os setores para viabilizar o atendimento às necessidades das pessoas com deficiência.
Sobre o primeiro tópico, a acessibilidade é considerada como "fundamental para a mobilidade e participação, constituindo-se no pilar mais transversal das políticas intersetoriais". Sobre o alinhamento de setores, a Secretária defendeu: "Poder Público, organizações sociais, universidades e setor produtivo precisam estar alinhados com as necessidades deste "novo consumidor" de produtos e serviços, e portanto viabilizar o acesso a produtos de alta qualidade, serviços de alto nível e tecnologia avançada, capaz de potencializar maior funcionalidade das pessoas com deficiência".
A Secretária expôs o que já tem sido feito em relação ao segmento no Estado. Um dos exemplos de ações realizadas pela Secretaria foi a Rede de Reabilitação Lucy Montoro.   Implantada dentro do Sistema Público de Saúde, a Rede, altamente especializada, traz as mais avançadas tecnologias para diagnóstico e tratamentos dos quadros que apresentam  deficiência.  O destaque ficou com a Unidade Móvel que tem como objetivo viabilizar o fornecimento de ajudas técnicas fora da região metropolitana. Só no ano passado, a Unidade percorreu 8.000 Km, atendeu 4.000 pessoas com deficiência e disponibilizou 6.000 ajudas técnicas.
A segunda ação dada como exemplo, diz respeito à habitação de interesse social. O programa baseado no Desenho Universal viabilizou que as casas populares tivessem a área aumentada para 60m², além de acabamentos e revestimentos compatíveis com a segurança e a acessibilidade.
A terceira ação ainda está em período de implantação: o Centro de Excelência em Tecnologia e Inovação para as Pessoas com Deficiência. O espaço deverá priorizar as tecnologias de informação e comunicação, a educação e o emprego.
Ao final, a Secretária Doutora Linamara mencionou que, de acordo com o Relatório Mundial sobre a Deficiência, as ações e objetivos do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, estão alinhados com as recomendações fornecidas pelo documento.
Questões como a discriminação e o difícil acesso aos sistemas de saúde, educação, reabilitação, transporte e moradia também são apresentados no documento.
"Recebemos esse relatório com grande satisfação. O monitoramento e avaliação que estão sendo realizados por organizações internacionais, os quais culminam em relatórios como esse, são uma ferramental útil e objetiva para aperfeiçoar o trabalho que realizamos. No Estado de São Paulo, superamos muitas barreiras, mas nós reconhecemos que ainda há muito a ser feito, e que, a partir de hoje, o Relatório Mundial sobre a Deficiência irá guiar nossas ações", destacou a Secretária.
Fonte: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=807

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Itajaí sedia 2ª etapa da Copa Brasil de Paraciclismo

Evento ocorre até este sábado na cidade e reúne atletas de todo o país. Competição é promovida pela Confederação Brasileira de Ciclismo Foto: Rafaela Martins / Agencia RBS Atletas de todo o Brasil participam da 2ª etapa da Copa Brasil de Paraciclismo, que começou nesta sexta-feira a e segue até este sábado em Itajaí. O evento é promovido pela Confederação Brasileira de ciclismo, com sede em Maringá (PR). É a primeira vez que Santa Catarina recebe uma etapa da competição. As provas nas categorias Tandem, para deficientes visuais, Handbike, para quem teve lesão medular e pedala com as mãos, e C1, C2 e C3, para quem teve membros amputados, ocorrem no Molhe do Atalaia. O percurso é de 2 quilômetros. Neste sábado a competição será das 8h ao meio-dia e os atletas vencedores serão premiados em seguida. Mais de 80 atletas participam da etapa itajaiense, sendo seis deles da cidade. A primeira etapa da Copa foi disputada em Peruíbe (SP), em junho, e a próxima será em Brasília (DF) em nov

Software Participar - desenvolvido para a alfabetização e comunicação de deficientes intelectuais

O “Software Participar”, foi desenvolvido para ajudar na alfabetização e comunicação alternativa (redes sociais) de jovens e adultos com deficiência intelectual. A ferramenta, única do gênero no Brasil, foi pensada e desenvolvida dentro da UnB por professor e alunos do Departamento de Ciência da Computação, com o apoio pedagógico especializado da Secretaria de Educação do GDF. Os vídeos (mais de 600) inseridos no software são de qualidade tal, que possam ser executados em computadores de escolas simples, localizadas nas mais distantes cidades, visto que muitos deles são antigos e com configurações defasadas. O projeto foi totalmente construído sem financiamento, mas com a boa vontade e dedicação de muitos. Como o software é pioneiro, o aperfeiçoamento dele deverá acontecer à medida que, com seu uso, necessidades forem identificadas. Existem ainda projetos em desenvolvimento no campo da profissionalização de deficientes intelectuais adultos, que necessitam de financi

Programa dá voz a quem nunca falou.

Camila Hallage, 27 anos, estica o braço para alcançar o tablet. Com dificuldade, controla a mão para tocá-lo. Ela segue na direção da carinha verde sorridente. Quando finalmente a jovem encosta na tela, uma voz feminina diz "Sim", e seu rosto se abre em sorriso muito maior que o do desenho. Assim Camila responde que está feliz de poder ganhar voz, algo que nunca teve. Quem proporcionou essa mudança na vida da jovem, que teve paralisia cerebral ocasionada por problemas ainda no útero da mãe, foi o Livox ­- Liberdade em Voz Alta, programa para tablets criado pelo analista de sistemas pernambucano Carlos Pereira, 34 anos. A inspiradora de Carlos, sua filha Clara, de 5 anos, também teve paralisia cerebral por conta de falta de oxigênio no cérebro no momento do parto. Há dois anos, Pereira começou a desenvolver o programa, inspirado em sistemas que viu nos Estados Unidos. "Como nenhuma empresa das que procurei se interessou em desenvolver a tecnologia em Português, fu