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Pessoa em cadeira de rodas leva mais de uma hora para pegar ônibus no Rio

Pessoa em cadeira de rodas leva mais de uma hora para pegar ônibus no Rio

Deficiente física leva 20 minutos a mais do que as pessoas sem deficiência para usar metrô.

ônibus adaptado
A maioria das pessoas que vive no Rio de JaneiroSite externo. demora, em média, de dez a 20 minutos para pegar um ônibus na cidade. Esta, porém, não é a realidade da deficiente física Viviane Macedo, 33 anos. O R7Site externo.acompanhou e constatou a dificuldade da cadeirante em usar o transporte público no Rio: uma hora para pegar um ônibus e 20 minutos a mais para usar o metrô.

Viviane mora em Copacabana, na zona sul, e costuma ir três vezes por semana à Tijuca, zona norte. No metrô, as piores dificuldades são a dependência dos guardas para abrir a cancela da roleta e a demora no sistema de elevador da estação da Saens Peña.

Mas é no ponto de ônibus que o desrespeito às leis e aos cadeirantes fica ainda mais evidente. O primeiro coletivo para o qual ela fez sinal passou direto e não parou. No segundo, o elevador estava com defeito. Já no terceiro, o motorista disse que estava adaptado, mas faria um caminho mais longo para chegar ao destino e não a aconselhava a entrar. Na quarta tentativa, após uma hora de espera, ela finalmente conseguiu embarcar.

"Para não passar por todo esse constrangimento, eu prefiro não pegar ônibus e ir tocando a cadeira, mesmo passando pelo meio da rua quando as calçadas não têm rampas ou são esburacadas, do que me estressar desse jeito. É um absurdo".

O destino de Viviane é a Escola Carioca de Dança, que fica na rua Barão de Mesquita, uma das piores vias para a cadeirante. A calçada é estreita e a cada 30 m, aproximadamente, tem um poste que impossibilita a passagem da cadeira de rodas. A única opção dela é disputar o espaço com os carros no asfalto.

Viviane sabe do risco, mas não desanima e chega à escola de dança. É ali que realiza uma das atividades que mais gosta. Ela coloca o sapato, faz um aquecimento com o parceiro e dança. Neste momento, todas as dificuldades desaparecem e dão lugar aos ritmos que pratica: samba, zouk, salsa e bolero.

Com o parceiro Luiz Cláudio Passos, Viviane é tetracampeã nacional em Dança Esportiva em Cadeira de Rodas. A poliomielite que a fez perder o movimento da perna quando tinha um ano e seis meses, não prejudicou o sonho de se tornar uma dançarina
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