Pular para o conteúdo principal

Projeto exige inclusão de pessoa com deficiência no ensino superior

Segundo a proposta, as universidades deverão oferecer condições técnicas e pedagógicas para que os estudantes com deficiência tenham uma educação de qualidade.
Arquivo/ Saulo Cruz
Irajá Abreu
Irajá Abreu: acesso de pessoas com deficiência ao ensino superior é inexpressivo.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3533/12, do deputado Irajá Abreu (PSD-TO), que torna obrigatória a matrícula de pessoas com deficiência nas instituições de educação superior públicas e privadas. O interessado deverá ter ensino médio completo e poderá estar sujeito, como os demais cidadãos, às regras dos exames de acesso ao ensino superior.
Segundo a proposta, os estabelecimentos de ensino deverão assegurar o acesso, a permanência e o aproveitamento dos alunos com deficiência. Para isso, as instituições e os sistemas de ensino terão de garantir infraestrutura, assim como condições técnicas e pedagógicas para que tenham educação de qualidade.
O projeto estabelece que o Poder Executivo regulamentará a lei, designando instância responsável pela fiscalização e aplicação de penalidades em caso de descumprimento das medidas previstas. Ainda de acordo com a proposta, as despesas decorrentes da aplicação da lei correrão por conta de recursos do Orçamento Geral da União.
Desigualdade
Irajá Abreu argumenta que, apesar dos avanços na proteção dos direitos das pessoas com deficiência, seu acesso ao ensino superior continua inexpressivo. Segundo ele, os dados disponíveis apontam que não passavam de 20 mil as matrículas nesse nível educacional de alunos com algum tipo de deficiência em 2009, em um universo de quase 6 milhões de estudantes.
O deputado afirma que, mesmo com mecanismos especiais de inclusão, o Programa Universidade para Todos (Prouni) não cumpriu o papel de aumentar o número de pessoas com deficiência nas universidades. “Entre os 900,5 mil estudantes atendidos pelo programa desde 2005, apenas 1%, ou 6 mil bolsistas, apresentam ou apresentavam alguma deficiência”, ressalta.
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com a proposta que cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 7699/06). O estatuto aguarda inclusão na pauta do Plenário.

Fonte: Camara.Gov

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Transporte Adaptado: Programa do Gugu "Sonhar mais um Sonho"

Programa do Gugu - "Sonhar mais um Sonho" Nos dias 08.09 e 09.09 a Happy Life foi contratada para fazer o transporte da cadeirante Jaqueline Monteiro na chegada da sua casa nova em Penapolis/SP. A van que aparece no video faz parte da nossa frota de vans adaptadas. Acesse o video: http://entretenimento.r7.com/videos/cadeirante-ganha-casa-nova-e-adaptada-no-sonhar-mais-um-sonho-/idmedia/911052c0053e4ec183719b4c51cd6606.html Após um acidente de moto, Jaqueline Monteiro ficou paraplégica. Mas, mesmo com as dificuldades, ela se tornou uma para atleta e é vice-campeã de SP no arremesso de dardos. Veja a casa nova e adaptada aos problemas de locomoção que Jaqueline e sua mãe ganharam do Programa do Gugu! Jaqueline aproveito enquanto sua casa estava sendo contruida e fez muitos passeios para o Rio de Janeiro e Boituva/SP aonde pulou pela primeira vez de paraquedas. Veja como ficou linda a casa dela e totalmente adaptada. Abraços, Equipe Happy Life

HAPPY LIFE PARTICIPA DE EVENTO SOBRE A LBI.

Audiodescrição foto de Natália Betto.: Foto em detalhe mostrando Natalia Betto ao lado do banner do evento. Natalia é branca, tem 1,65m, cabelos pretos lisos, na altura dos ombros, está de blusa azul, usa calça e sapatos pretos. Ela está em pé, com a mão esquerda sobre a perna. O braço direito está flexionado e a mão espalmada para cima mostra a logomarca “Dialogs for Inclusion” no banner. No canto superior direito da foto, em branco, está a logo da Happy Life. Fim da descrição. Uma empresa em fase de crescimento precisa alimentar boas ideias e se alimentar delas. Foi exatamente isso que fez a Happy Life na última sexta-feira, 25 de novembro de 2016., ao participar do Dialogs for Inclusion, experiência de benchmarking à luz da Lei Brasileira de Inclusão – LBI. O evento faz parte do projeto Saber Para Incluir, da Diversitas e teve como anfitriã a Dow Química, que recebeu em seu site no Condomínio Rochaverá, um seleto grupo com profissionais de 12 empresas: Bayer, Cetelen, DSM, Ha...

Programa dá voz a quem nunca falou.

Camila Hallage, 27 anos, estica o braço para alcançar o tablet. Com dificuldade, controla a mão para tocá-lo. Ela segue na direção da carinha verde sorridente. Quando finalmente a jovem encosta na tela, uma voz feminina diz "Sim", e seu rosto se abre em sorriso muito maior que o do desenho. Assim Camila responde que está feliz de poder ganhar voz, algo que nunca teve. Quem proporcionou essa mudança na vida da jovem, que teve paralisia cerebral ocasionada por problemas ainda no útero da mãe, foi o Livox ­- Liberdade em Voz Alta, programa para tablets criado pelo analista de sistemas pernambucano Carlos Pereira, 34 anos. A inspiradora de Carlos, sua filha Clara, de 5 anos, também teve paralisia cerebral por conta de falta de oxigênio no cérebro no momento do parto. Há dois anos, Pereira começou a desenvolver o programa, inspirado em sistemas que viu nos Estados Unidos. "Como nenhuma empresa das que procurei se interessou em desenvolver a tecnologia em Português, fu...