Pular para o conteúdo principal

Brasil Show de Medalhas!

País acumula 132 medalhas, com 20 ouros a mais que o segundo colocado no quadro geral
Brasil cada vez mais perto do bi
Foto: Luciana Vermell/Fotocom-CPB
Cada vez mais firme na primeira posição do quadro geral dos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, o Brasil ganhou mais 28 medalhas nesta quinta-feira, sendo 14 de ouro, seis de prata e oito de bronze, acumulando 132 no total – 54 de ouro, 20 a mais que os Estados Unidos, o segundo colocado.
Nesta sexta-feira, o país pode conquistar o bicampeonato do vôlei sentado e garantir a única vaga da modalidade nas Paraolimpíadas de Londres 2012, numa reedição da final do Parapan do Rio, em 2007, contra os Estados Unidos, às 19h (23h de Brasília). Na semifinal, a equipe
fez sua melhor exibição na competição e venceu o Canadá por 3 a 0 (25/9, 25/8 e 25/13). “O Brasil foi perfeito técnica e taticamente neste jogo contra o Canadá. Foi a melhor partida que já vi a Seleção jogar. Vamos tentar manter essa postura para vencer os Estados Unidos”, disse o técnico Fernando Guimarães.
Há quatro anos, o Brasil perdeu para os americanos na primeira fase, mas deu o troco na final, conquistando o ouro numa virada histórica. Este ano, a Seleção também foi derrotada pelos americanos na primeira fase e espera devolver o resultado mais uma vez. Gilberto Lourenço, o
Giba, estava no elenco do Brasil em 2007. “Sonhamos repetir o Rio. Vamos suar a camisa e buscar esse bicampeonato”, disse Giba após a vitória sobre os canadenses.
Há promessas de ouro também na natação, com Daniel Dias podendo chegar a nove medalhas douradas, e no atletismo, que nesta quinta-feira viveu um momento histórico, com dez ouros e o recorde mundial de Yohansson Nascimento nos 200m T46, com o tempo de 22s34. Yohansson, que já conquistara o ouro nos 100m T46, volta às pistas nesta sexta-feira para disputar os 400m T46, às 14h20 (18h20).
O judô é o último esporte a estrear neste Parapan, e já começa com o astro Antônio Tenório buscando o bicampeonato na categoria até 100 kg. Ouro no Rio, em 2007, Tenório também foi campeão em quatro Paraolimpíadas: Atlanta 96, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008. 
 
Abaixo, os principais destaques do Brasil nesta quinta-feira em Guadalajara.
 
FUTEBOL DE 5
A Seleção Brasileira de futebol de 5 aplicou a terceira goleada em três jogos no Parapan. A vítima da vez foi o México, que mesmo com o apoio da torcida não conseguiu evitar mais uma grande atuação brasileira, refletida no placar de 6 a 0. O destaque do jogo foi o atacante Jefinho, que marcou três gols e assumiu a ponta na tabela de artilheiros, com seis.

HALTEROFILISMOA estreia do halterofilismo brasileiro no Parapan de Guadalajara foi animadora. Em disputa válida pela categoria 48 a 56 quilos, BrunoCarra, com a prata, e Alexandre Gouveia, com o bronze, ficaram atrás apenas do cubano Cesar Rubio, novo recordista parapan-americano com a marca de 151 Kg. Nesta sexta-feira, a disputa será no peso leve feminino (até 60 kg) e médio masculino (até 82,5 kg), a partir das 12h (16h).

TÊNIS EM CADEIRA DE RODASOuro nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2007, a dupla Carlos “Jordan” e Maurício Pomme venceu os colombianos Oquendo e Vega por 2 a 0 (7/5 e 6/1) e conquistou o bronze em Guadalajara. Nesta sexta-feira, a dupla feminina Rejane Cândida/Natália Mayara disputa a medalha de bronze, às 13h (17h), contra as chilenas Mardones e Ortiz.

GOALBALLA quinta-feira foi de goleadas brasileiras no goalball. Os homens venceram facilmente a equipe de El Salvador por 10 a 0, enquanto as mulheres bateram as mexicanas pelo mesmo placar, com destaque para Márcia, autora de seis gols. As semifinais do goalball são nesta sexta-feira. O masculino enfrenta o México às 11h (15h) e o feminino joga contra o Canadá às 16h (20h).

 
TÊNIS DE MESAAs equipes brasileiras feminina e masculina de tênis de mesa ganharam a maior parte de suas partidas na quinta-feira e avançaram para adisputa de seis finais nesta sexta-feira, a partir das 10h (14h no Brasil).

BASQUETE EM CADEIRA DE RODASPelas quartas-de-final do basquete em cadeira de rodas masculino, Brasil e México fizeram um duelo emocionante, decidido a favor dos mexicanos somente nos últimos segundos (60 a 58). No feminino, as brasileiras não conseguiram passar pelas americanas na semifinal (66 a 32), e disputam a medalha de bronze no sábado, às 13h30 (17h30), contra o México, valendo vaga nas Paraolimpíadas de Londres, já que Estados Unidos e Canadá, que fazem a final, já estão classificados.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Itajaí sedia 2ª etapa da Copa Brasil de Paraciclismo

Evento ocorre até este sábado na cidade e reúne atletas de todo o país. Competição é promovida pela Confederação Brasileira de Ciclismo Foto: Rafaela Martins / Agencia RBS Atletas de todo o Brasil participam da 2ª etapa da Copa Brasil de Paraciclismo, que começou nesta sexta-feira a e segue até este sábado em Itajaí. O evento é promovido pela Confederação Brasileira de ciclismo, com sede em Maringá (PR). É a primeira vez que Santa Catarina recebe uma etapa da competição. As provas nas categorias Tandem, para deficientes visuais, Handbike, para quem teve lesão medular e pedala com as mãos, e C1, C2 e C3, para quem teve membros amputados, ocorrem no Molhe do Atalaia. O percurso é de 2 quilômetros. Neste sábado a competição será das 8h ao meio-dia e os atletas vencedores serão premiados em seguida. Mais de 80 atletas participam da etapa itajaiense, sendo seis deles da cidade. A primeira etapa da Copa foi disputada em Peruíbe (SP), em junho, e a próxima será em Brasília (DF) em nov

Programa dá voz a quem nunca falou.

Camila Hallage, 27 anos, estica o braço para alcançar o tablet. Com dificuldade, controla a mão para tocá-lo. Ela segue na direção da carinha verde sorridente. Quando finalmente a jovem encosta na tela, uma voz feminina diz "Sim", e seu rosto se abre em sorriso muito maior que o do desenho. Assim Camila responde que está feliz de poder ganhar voz, algo que nunca teve. Quem proporcionou essa mudança na vida da jovem, que teve paralisia cerebral ocasionada por problemas ainda no útero da mãe, foi o Livox ­- Liberdade em Voz Alta, programa para tablets criado pelo analista de sistemas pernambucano Carlos Pereira, 34 anos. A inspiradora de Carlos, sua filha Clara, de 5 anos, também teve paralisia cerebral por conta de falta de oxigênio no cérebro no momento do parto. Há dois anos, Pereira começou a desenvolver o programa, inspirado em sistemas que viu nos Estados Unidos. "Como nenhuma empresa das que procurei se interessou em desenvolver a tecnologia em Português, fu

Cidade tem quatro anos para adaptar calçadas e meios de transporte para Jogos Paralímpicos.

Desafio inclui adaptar equipamentos prontos, como o estádio do Engenhão e o Parque Aquático Maria Lenk Maratona. O cadeirante João Carlos da Rocha diante de uma calçada sem rampa em Copacabana: ele penou para fazer o trajeto entre o metrô da Rua Figueiredo Magalhães e a praia MÁRCIA FOLETTO / O GLOBO RIO - A quatro anos do início dos Jogos Paralímpicos do Rio, a cidade ainda tem um longo caminho a percorrer para ser considerada acessível a atletas, visitantes e cariocas com deficiências físicas, visuais e auditivas. Além de tirar do papel novos equipamentos esportivos, projetados com acessibilidade universal (dando ao deficiente autonomia de circulação), o desafio paralímpico inclui adaptar equipamentos prontos, como o estádio do Engenhão e o Parque Aquático Maria Lenk. Será preciso ainda vencer as barreiras impostas pelas calçadas da cidade, onde, segundo o Censo 2010 do IBGE, 89% dos 1,88 milhão de domicílios não têm rampas para cadeirantes em suas imediações. Nos trans