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É hora dos últimos ajustes para as paraolimpíadas.


A cinco dias do início dos Jogos, atletas brasileiros fazem seus últimos treinos em Londres
O Futebol de 7 do Brasil faz seus últimos ajustes para a estreia nas Paralimpíadas. O time treinou pela primeira vez no Riverbank Arena, palco dos Jogos, nesta sexta-feira, 24.
A equipe brasileira é jovem: tem média de idade de 25,5 anos e dos 12 jogadores, apenas três já disputaram uma Paralimpíada. Mesmo assim, todos estão confiantes para buscar uma medalha.
“É um deslumbramento tudo isso aqui. Nós estamos na Vila Paralímpica, com atletas do mundo inteiro. É algo incrível. Temos conversado bastante para manter o foco, que é mostrar o nosso futebol”, conta o meio-campo Mateus Calvo.
“Não tem jeito, quando você chega numa Paralimpíada, arrepia de emoção, mesmo eu que já estou na minha quarta”, argumenta o técnico da Seleção, Paulo da Cruz.
Por conta da falta de experiência nesse tipo de competição da maior parte do grupo, a comissão técnica tem procurado passar o máximo de tranquilidade para os jogadores.
“A ideia é prepará-los para os Jogos do Rio 2016. Aqui eles estão sofrendo o primeiro impacto de estar numa Paralimpíada”, explica da Cruz.
A estreia da Seleção já será a primeira prova de fogo: os brasileiros enfrentam a seleção da Grã-Bretanha e todos os ingressos já foram vendidos.
“Jogar para 10, 12 mil pessoas, contra os donos da casa, não será fácil. Mas nós já ganhamos desse mesmo time aqui, em maio. E, por outro lado, a pressão em cima deles será muito maior, para fazer bonito diante de sua torcida. Estamos confiantes e bem preparados”, diz o técnico brasileiro.
Os jogadores do Brasil treinam diariamente até a estreia, dia 1º de setembro, priorizando o trabalho tático. Neste domingo, como parte da preparação, os meninos do Brasil ainda farão um amistoso contra a equipe da Argentina.
Tranquilidade de campeões
Maior medalhista em Pequim 2008, o nadador Daniel Dias chega a Londres tranquilo, em busca de mais ouros.
“Procuro não pensar nas diferenças de Pequim para cá. Continuo treinando muito e buscando boas marcas.”
As instalações do Parque Aquático agradaram o atleta.
“Em relação à piscina, a primeira coisa que eu pensei é onde meu pai ficará sentado. Risos… Aqui é muito grande”, brincou.
“A piscina é muito boa e rápida. A estrutura e o psicológico ajudam. É uma piscina boa para recordes”, disse.
Para a competição, ele preparou um novo visual: raspou a cabeça.
Nas pistas, Terezinha Guilhermina também está pronta para buscar o ouro sem pressão.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

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