Turnê promove a campanha “Teatro acessível: arte, prazer e direitos” com apresentações e oficinas de teatro gratuitas
Quarenta e seis mil pessoas com e sem deficiência de todas as regiões do Brasiljá assistiram às apresentações do grupoOs Inclusos e os Sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade, projeto da ONG Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, que em 2010 foi indicado ao Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo pelo seu trabalho em prol do teatro acessível. Agora, em agosto de 2012, uma nova circulação nacional da peça começará a ser realizada pelas cidades de São Luís, no Maranhão;Parauapebas e Belém, no Pará; Corumbá, no Mato Grosso do Sul;Vitória e Serra, no Espírito Santo.
Cada cidade receberá quatro apresentações gratuitas e abertas ao público do espetáculo Ninguém mais vai ser bonzinho – Em Esquetes. A peça é encenada pelo grupo Os Inclusos e os Sisos, projeto de arte e transformação social da Escola de Gente, criado em 2003 pela atriz e VJ da MTV Tatá Werneck com outros/as estudantes de Artes Cênicas da Unirio. Atualmente o grupo está na sua quarta geração de jovens artistas dedicados/as a colocar a arte a serviço da Inclusão.
O espetáculo Ninguém mais vai ser bonzinho – Em Esquetes conta com todos os recursos de acessibilidade na comunicação previstos em lei: intéprete de Libras, legenda eletrônica, audiodescrição das cenas, programas em braile, visita guiada ao cenário, atendimento prioritário para pessoas com deficiência e reserva de assentos para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. É o mesmo espetáculo apresentado pelo grupo na Rio+20 para mais de 500 pessoas.
Público alvo - Para as apresentações, a Escola de Gente está mobilizando escolas da rede pública de ensino e viabilizará, inclusive, o transporte dos/as alunos da escola até o teatro. “A ideia é atrair estudantes da rede pública, com e sem deficiência, para que estes jovens se tornem também disseminadores desses conteúdos”, diz Natalia Simonete, coordenadora de Projetos Culturais da Escola de Gente e uma das fundadoras do grupo em 2003.
Oficinas de Teatro e Inclusão - Além de assistirem aos espetáculos, o público também poderá participar de oficinas de teatro, ministradas pelo grupo Os Inclusos e os Sisos com a supervisão da Escola de Gente. As Oficinas de Teatro Acessível foram criadas pela Escola de Gente no ano de 2010 para fazer com que artistas e produtores culturais experimentem impasses e encontrem soluções para sempre garantir o direito à participação e à comunicação de pessoas com deficiência em espetáculos de teatro, dança, concertos musicais, etc. Desde a sua criação, 157 artistas e produtores culturais já foram capacitados através de 117 horas de oficinas realizadas nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza e Teresina. As oficinas têm vagas limitadas e as inscrições podem ser feitas através do e-mail escoladegente@escoladegente.org.br.
Livro inspira peça - Baseado no livro homônimo da jornalista e fundadora da Escola de Gente, Claudia Werneck, recomendado por Unesco eUnicef, a peça Ninguém mais vai ser bonzinho tem como tema central a urgência em se promover uma sociedade inclusiva, passando da fase de conscientização para a de ação. O livro, publicado no ano de 1996 pela WVA Editora, especializada em inclusão, é vendido também em formatos acessíveis, e se tornou a primeira obra no Brasil a tratar do tema a partir da Resolução 45/91, assinada pela ONU em 1990.
Apresentado pela primeira vez em 2007, Ninguém mais vai ser bonzinho, com criação e direção de Diego Molina, é um espetáculo que revela cenas sutis de discriminação no dia a dia, apresentadas com muito bom humor. Em 2011, com adaptação e direção de Marcos Nauer, também fundador do grupo, o espetáculo circulou por cinco cidades do Nordeste e cinco cidades do Rio de Janeiro, totalizando 18 apresentações, para um público de cerca de 5.000 pessoas. Este ano a montagem ganha nova forma, com texto e elenco reformulados.
Apresentado pela primeira vez em 2007, Ninguém mais vai ser bonzinho, com criação e direção de Diego Molina, é um espetáculo que revela cenas sutis de discriminação no dia a dia, apresentadas com muito bom humor. Em 2011, com adaptação e direção de Marcos Nauer, também fundador do grupo, o espetáculo circulou por cinco cidades do Nordeste e cinco cidades do Rio de Janeiro, totalizando 18 apresentações, para um público de cerca de 5.000 pessoas. Este ano a montagem ganha nova forma, com texto e elenco reformulados.
Campanha nacional - A turnê faz parte da campanha Teatro acessível: arte, prazer e direitos, lançada em 2011 pela Escola de Gente e Ministério da Cultura como parte das celebrações pelos 10 anos da ONG. Na última década, a Escola de Gente vem trabalhando a favor da inclusão de grupos em situação de vulnerabilidade na sociedade, especialmente crianças, adolescentes e jovens com deficiência, sensibilizando diretamente para a causa da inclusão cerca de 400 mil pessoas em diversos países de distintos continentes. Através de ações de Comunicação, Cultura e Educação, a Escola de Gente tem como objetivo democratizar o conceito e a prática da sociedade inclusiva. A organização incide em políticas públicas e integra o Conselho Nacional de Juventude, o Conselho Estadual de Juventude e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entre outras redes. No ano de 2011, recebeu o Prêmio Direitos Humanos 2011 na categoria: “Direitos de Pessoas com Deficiência” da presidente Dilma, a mais alta condecoração que o Estado brasileiro pode oferecer a uma organização da sociedade civil.
Fonte: Rede Saci
Fonte: Rede Saci
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