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Adaptada aos deficientes, Londres serve de inspiração ao Rio-2016




Um vagão de metrô com uma divisória entre seis assentos. Em cima desta divisória, há uma barra de sustentação azul.
Vagão do metrô londrino, com assentos retráteis e barra de sustentação, destina espaço para até dois cadeirantes (Foto: Martin Belam/Creative Commons)
Londres - Mobilidade não apenas para atletas e torcedores, mas para a população como um todo. Com boa parte de suas linhas de transporte adaptadas para deficientes, Londres serve de modelo para as melhorias que deverão ser feitas no Rio de Janeiro, sede dos próximos Jogos.
Composta por 8.500 ônibus, a frota londrina é 100% adaptada aos cadeirantes. Além disso, um sistema implantado há dois anos auxilia cegos, surdos e até turistas: todas as paradas da cidade foram mapeadas e um painel eletrônico dentro de cada ônibus avisa qual é o próximo ponto.
Os deficientes têm acesso gratuito a todo sistema de transporte.
Maior e mais antigo sistema do mundo, o metrô londrino é, contudo, o grande entrave para garantir a acessibilidade total. As escadarias e a distância das plataformas para os vagões impossibilitam o uso pelos cadeirantes. Embora as estações antigas não possam ser adaptadas (as que possibilitavam ter elevadores já foram reformadas), instalações a partir da década de 80 são plenamente acessíveis. Não por acaso, as praças esportivas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos estão concentradas no lado leste da cidade, região de expansão da metrópole e que possui a maior parte das linhas adaptadas. Uma das exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) é de que todos os locais de prova tenham acesso público inclusive para deficientes.
Com frota semelhante a londrina - são oito mil veículos -, o Rio de Janeiro já conta com mais de 50% dos ônibus adaptados. A renovação completa ocorrerá até 2014, já que a cidade também é sede da Copa do Mundo. Escolhido como sistema de transporte para os Jogos de 2016, o BRT (Bus Rapid Transit) também será completamente adaptado. Membros do Programa de Observadores estão em Londres para estudar outras soluções. Outro desafio para receber a competição paralímpica é que todas as instalações atendam às necessidades dos atletas.
"Os dois eventos (Olimpíadas e Paralimpíadas) têm muito em comum, mas existem diferenças importantes que precisam ser respeitadas e planejadas. Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 certamente serão um marco na vida das milhões de pessoas com deficiência no Brasil", diz a gerente de Integração Paralímpica do Rio 2016, Mariana Mello.

Fonte: EBC

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