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Com adaptações, cegos podem ler e assistir à TV


Há no Brasil 6,6 milhões  de pessoas com deficiência visual. E elas têm dificuldade com a programaçãocultural. "Poucos filmes têm audiodescrição e quase nenhum museu tem texto em braille", diz Ian, 11.

A audiodescrição é uma voz que explica o que se passa na tela. Por lei, as TVs devem ter, até 2020, pelo menos 20 horas semanais com o recurso.

Cinemas e DVDs também podem se adaptar. "Se Liga na Turma da Mônica", recém-lançado, é o primeiro longa-metragem infantil em DVD com audiodescrição feita pela fundação Dorina Nowill. "Ela transforma imagens em palavras. Pode ser usada em teatro, circo, casamentos...", diz a gerente Susi Maluf.

Já o braille a que Ian se refere é um alfabeto com pontos em relevo, no qual o cego passa os dedos para ler. A Bienal do Livro trouxe obras assim, dentre as quais a coleção "Diferenças", da Dorina Nowill.

"As famílias se preocupam em saber como a criança pode ter mais autonomia [capacidade de fazer as coisas sozinha]", conta Maria da Graça Corsi, pedagoga do instituto Laramara, para cegos.

A deputada Mara Gabrilli, cadeirante, lançou o Guia de Acessibilidade Cultural. Para cegos, diz se o estabelecimento tem sinalização em braille, audiodescrição e guias.

Fonte: Jornal Floripa

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